A pele é o maior órgão do organismo e funciona como uma barreira anatômica e fisiológica entre o organismo e o meio ambiente. Ela promove proteção contra agressões físicas, químicas e microbiológicas. Por ser o órgão mais exposto, lesões no tegumento e seus anexos respondem por cerca de 70% da casuística de atendimento em uma clínica veterinária. A dermatologia veterinária abrange muito mais do que a avaliação da pele e seus anexos, pois muitas vezes ela é só a manifestação mais evidente de uma doença sistêmica. A avaliação clínica minuciosa do paciente e o histórico completo é fundamental para estabelecer um diagnóstico preciso.
Exames complementares realizados pelo próprio dermatologista também são importantes para confirmação da suspeita clínica. Dentre eles estão os parasitológicos de pele e cerume, citologia de pele e cerume, cultura fúngica e bacteriana, lâmpada de Wood e biopsia de pele e histopatologia. O exemplo clássico da importância dos exames e do diagnóstico diferencial é a piodermite bacteriana, 80 % dos quadros de piodermite são secundários, isto é, existe uma doença de base predispondo a infecção. Esta doença pode ser de origem alérgica, seborreica, hormonal, neoplásica, entre outras. Menos de 20% dos casos vão apresentar melhora quando tratado somente com antibiótico. O restante irá apresentar recidivas que são incomodas para o paciente e custosas para o proprietário.
Dra. Sabrina Sylvian Ribeiro.
As emergências são situações que demandam intervenção veterinária imediata e abordagem criteriosa, sob pena de falência de sistemas orgânicos ou mesmo da morte do indivíduo.
Saiba maisO diagnóstico radiográfico da displasia coxofemoral foi definido como exame padrão na década de 60 e é recomendado pela associação brasileira de radiologia veterinária (ABRV) e colégio brasileiro de radiologia veterinária (CBRV) para avaliação das articulações coxofemorais.
Saiba maisA doença periodontal acomete frequentemente cães e gatos, podendo atingir 85% dos animais acima de três anos de idade.
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